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Pessoas trabalhando uma delas aponta para o computador com gráficos

Demanda contratada de energia: o que é e como otimizar os contratos com as distribuidoras

Entenda as diferenças entre demanda contratada e consumo de energia, e saiba como reduzir custos, aumentar a eficiência energética e ainda melhorar indicadores

PUBLICADO NO DIA: 23/11/2021

Diferente dos clientes residenciais, que pagam a conta de energia de acordo com o gasto mensal, clientes do Grupo A precisam contratar previamente a energia elétrica que utilizarão dentro de todo seu processo produtivo. Chamada de “demanda contratada", a medida foi instituída para garantir a aos grandes consumidores o abastecimento de energia que cada uma precisa em suas operações.

 

Selecionamos as dúvidas mais frequentes sobre o assunto para esclarecê-las e mostrar o porquê o gerenciamento inteligente de energia é altamente relevante para gestão financeira das empresas e organizações.

 

 

 

 

O que é demanda contratada?

Para compreender o conceito e a razão da existência da demanda contratada, é importante ter em mente que a energia elétrica é insumo indispensável em todos os setores produtivos, e que cada média ou grande empresa, instituição ou organização depende de uma determinada potência mensal para se manter ativa. Essa potência, pré-calculada, é chamada de demanda elétrica. Para garantir o suprimento dessa demanda, médios e grandes consumidores informam aos distribuidores suas necessidades energéticas e pagam antecipadamente para segurar o abastecimento, por meio de relações contratuais.

 

De acordo com a Resolução Normativa ANEEL n. 414, de 9 de setembro de 2010, a demanda contratada é a potência ativa - expressa em quilowatts (kW) - a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela distribuidora, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados em contrato, e que deve ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento.

 

 

 

 

Perfil de consumidor de demanda contratada

A demanda contratada é uma medida exclusiva para médios e grandes consumidores de energia, ou seja, todos aqueles que têm consumo de alta tensão, superior a 2,3 kV (Grupo A). Enquadram-se nessa categoria indústrias, shopping centers, redes de supermercados, grandes propriedades rurais, grupos educacionais, hospitais, entre outros.
Gráfico

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De acordo com a Aneel, o Grupo A é dividido em 6 subgrupos:

  1. A1: Possui tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV;
  2. A2: Possui tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV;
  3. A3: Possui tensão de fornecimento de 69 kV;
  4. A3a : Possui tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;
  5. A4: Possui tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV;
  6. AS: Possui tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, a partir de sistema subterrâneo de distribuição.

Qual a importância da demanda contratada?

Da parte do consumidor, como já mencionado, a importância da medida é assegurar, por vias contratuais, que não lhe falte energia para manter suas operações. Já para as distribuidoras de energia, esse cálculo é extremamente necessário para que se possa dimensionar e suprir as necessidades de todos seus clientes do Grupo A, de forma integral.

 

Ou seja, as empresas distribuidoras de energia precisam saber o quanto terão que entregar em cada ponto e preparar a rede elétrica para esse fornecimento. Em linhas gerais, trata-se de uma medida de prevenção de riscos e a favor da segurança energética.

Celulares e tablets com gráficos.

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Diferença entre demanda e consumo de energia

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Compreender a diferença entre a demanda contratada e o consumo é fundamental para um bom gerenciamento de energia. A demanda contratada é a potência, medida em quilowatts (kW). Já o consumo é medido em quilowatts por hora (kWh) e é determinado pelo cálculo da potência vezes o número de horas em que a energia foi usada.

 

Dessa forma, nas faturas de energia do Grupo A, há duas cobranças principais: a primeira é a da demanda, que tem um valor pré-fixado em contrato, e a segunda é o do consumo, que depende do tempo de uso da energia e é medido mensalmente, como acontece nas residências. 

Como fazer um gerenciamento inteligente de energia

Pré-determinar corretamente a potência de energia necessária é imprescindível para os clientes do Grupo A, afinal caso a empresa ultrapasse o valor contratado em mais de 5% é cobrada uma taxa extra, chamada  de demanda de ultrapassagem, bem mais cara que a demanda contratada.

 

Por meio de ferramentas digitais com recursos da tecnologia 4.0, é possível otimizar a relação entre demanda e contratação, por meio de cálculos mais precisos, que levam em conta a variação das taxas e do volume das operações. Essa é uma das principais funções do Energy Management,  o sistema de gerenciamento inteligente da Enel X, que monitora o consumo de energia em tempo real, além de coletar, analisar e comparar dados relacionados ao uso de energia em termos de consumo, custos e outras variáveis.

Essa solução tecnológica de gerenciamento de energia foi criada para ajudar os grandes e médios consumidores a obterem total visibilidade do comportamento energético de cada equipamento ou unidade da empresa e detectar pontos de desperdício. Como resultado, os clientes ganham em uma economia financeira significativa, tanto por causa da promoção da eficiência energética, como pela otimização de valores de contrato, redução de custos na fatura da distribuidora e melhoria de indicadores de sustentabilidade.

 

Leia também: Resposta da Demanda - o que é e qual a importância desse recurso na gestão energética